top of page

Café e Prosa 
no Passeio

A história ganhou vida através das mãos de Emilly Sisnando, na exposição 'Café e Prosa no Passeio'. Com a simplicidade do café, Emilly transforma a tela em um tributo às vozes e tradições da nossa gente. Neste passeio artístico, homenageamos três grandes figuras que moldam a identidade cultural do seu território. De Castro Alves, o músico Jerry, de Elísio Medrado, o Contra-mestre Pezão, que mantém viva a tradição da capoeira. E de Santa Teresinha, Dona Lia, guardiã das memórias do Samba de Roda do Quilombo do Campo Grande.
Através dessas homenagens, a exposição convida cada visitante a refletir sobre a territorialidade. Como o lugar onde você vive conta a sua história e a da sua comunidade? Como as raízes que nos conectam ao solo também nos conectam uns aos outros? Durante as exposições itinerantes, esse diálogo se expandiu nas oficinas, onde os alunos tiveram a oportunidade de usar pinturas naturais para expressar as histórias de suas próprias comunidades. Cada pincelada, cada cor, carregava o peso de uma herança, da memória de crianças e a força de uma identidade.


Venha prosear com a gente. Deixe o café contar as histórias que o tempo não apaga.

O projeto Café e prosa foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.

_DSC0536.JPG
Fiquei encantado com a exposição "Café e Prosa no Passeio" , pois foi um verdadeiro encontro da gente com a gente mesmo dialogando para ressignificar ou assumir nossa identidade cultural através da arte única de Emilly Sisnando. O olhar sensível para a cultura popular, aliado à técnica da pintura com café nos faz refletir com maestria sobre nossas fontes mais importantes de existência: o cotidiano e a coletividade. Eu fiquei impressionado e apaixonado pelas obras, pela técnica, pelos motivos da exposição e pelo impacto que causou em nós, pois ali falava de nossas vidas, nosso lugar, nosso passado e nossas possibilidades.

Zelly Souza, Professor e Articulador Cultural de Elísio Medrado 

bottom of page